Queríamos fazer uma viagem com amigos para passear, comer bem e beber bons vinhos. Inicialmente iríamos a Mendoza (ARG) mas houve algumas dificuldades com vôos e ainda bem que nosso destino mudou para Santiago de Chile!
Formamos nosso grupo de whatsapp, roteiro e planilha no Google Docs e logo estava formado o grupo Fofinhos no Chile, rapidamente traduzido para: FOFIÑOS EN CHILE!
Fofiños na Casa Silva, San Fernando, Chile. |
Os quatro casais chegaram e partiram em diferentes vôos, Cláudia e eu chegamos primeiro, por volta do meio-dia de 19/Ago, Isabelle e Daniel às 15h do mesmo dia, Patrícia e Zé na madrugada do dia 20/Ago e Carol e Carlinhos ao meio-dia também do dia 20.
Os transfers de chegada e saída foram feitos por nosso super motorista Raul Olguín (raul.olguin3616@gmail.com), Fone: +56-9-9011-9071 (whatsapp). Recomendo demais os serviços dele. O preço foi muito justo, ele é muito educado, pontual, respeitoso, procura entender e se fazer entender com todos. Para quem acha que portunhol é privilégio nosso, ele fala muito bem!
Vou fazer uma descrição por dia para organizar melhor a narrativa.
19/8 - Santiago
Cheguei com Cláudia na hora do almoço em nosso hotel, Lastarria 43-61, na Rua José Victorino Lastarria, bairro de Lastarria, Santiago. O hotel fica bem próximo do Cerro Santa Lucía em uma rua com muitos restaurantes, barzinhos e cafés. Almoçamos no restaurante peruano Tambo ao lado do hotel. Comi um lomo saltado por pura lembrança do restaurante peruano que frequentava quando morei nos EUA e Cláudia pediu uma Chaufa de Camarones, risoto de camarões simplesmente fantástico. Entrando no clima da viagem tomamos uma cerveja Cusqueña.
Fomos subindo despretensiosamente e ao chegarmos no primeiro terrraço tivemos uma belíssima vista dos Andes.
Carol e Carlinhos chegaram no mesmo vôo que Cláudia e eu tínhamos chegado no dia anterior, então por volta das 13h eles já estavam no hotel conosco. Partimos imediatamente para a vinícola Concha y Toro com o próprio Raul, que já havia providenciado uma reserva para o tour.
Ao chegar à vinícola, iniciamos o tour já direto na casa da família. Sei que é um tour muito comercial mas sou do tipo que faz os programas de turista mesmo, principalmente da primeira vez que visito um lugar. Como diria o Fofiño Carlinhos, este é um passeio PRO-TO-CO-LAR (assim mesmo separando sílaba por sílaba).
À noite fomos jantar no badalado Astrid & Gastón. Havíamos feito uma pré-reserva para o jantar, às 23h. Talvez pela hora, talvez por ser uma quarta-feira, talvez pelos dois, achei o restaurante um pouco vazio. Comida muito boa, pedi um risoto de camarão, Cláudia foi de Magret de Pato, Belle também foi de risoto, Daniel de truta, Carol de cordeiro. Lembro de ter ficado impressionado com o Ossobuco que Carlinhos pediu. Não lembro dos pratos de Pat e Zé, As sobremesas também foram ótimas, destaque para a forma como a esfera de chocolate foi servida. Como já era depois de meia-noite ao pedir as sobremesas, aproveitamos para cantar parabéns para Carlinhos, no que fomos ajudados por outros brasileiros que estavam já de saída.
Um ponto negativo foi que esse processo demora um pouco, embora tenhamos saído cedo o lugar estava cheio e com isso demoramos um pouco a chegar no Valle. Quando chegamos tomamos o transporte em uns ônibus que nos leva ao complexo de hotéis. Como Zé não ia ter aulas foi direto para o segundo andar onde comprou seu ticket para o teleférico e foi direto para as pistas.
Os 7 fofiños restantes fomos ao complexo de hotéis onde tínhamos contactado um professor para aulas. Tivemos aproximadamente uma hora de aula dividido pelos sete. Achávamos que seria fácil, coisa e tal mas isso se mostrou um erro. Da próxima vez terei aula com no máximo outra pessoa...
O dia estava muito agradável mas não consegui progredir muito. No comecinho da aula até fui indo bem mas quando descemos para a pista o bicho pegou. Caí umas 3 vezes na descida com uma queda meio feia na chegada do elevador. Passei entre 2 pessoas e quase me acabo nos corrimões do elevador. Quando consegui me recompor Cláudia vinha descendo e quase vai para o fim da pista, forçou uma queda e precisou da ajuda de um instrutor para conseguir soltar a bota do esqui e se levantar.
Fomos para o topo da pista e caímos na chegada do elevador (que na verdade é uma cadeirinha que te puxa e você sobe esquiando). Quando criei coragem para descer tinha um monte de crianças na pista e a coragem passou... hehehehe
Ainda paramos o teleférico inicial da pista pois ao subir ficamos no meio do caminho entre a catraaca e a posição de tomar a cadeirinha que veio bem na minha direção, então me joguei para cima de Cláudia para que a caderinha não batesse nela mas não consegui livrar totalmente e a cadeirinha ainda bateu em mim. Resultado, parada de emergência. Ainda bem que na chegada lá em cima saímos bem e até consegui descer uma rampinha esquiando, o que me fez ter esperança de esquiar na próxima temporada.
Desci até o estacionamento para tirar as botas e deixar os esquis no carro. Na volta comemos e tomamos um vinhozinho para esperar o pessoal terminar de esquiar.
Foi quando tomamos o susto que quase acaba com a viagem. Carlinhos caiu esquiando e estava com o braço imobilizado. Descemos a montanha rezando para ser uma besteira, enquanto Zé entrava em contato com o seguro saúde (World Travel Assist) que deu um atendimento excelente via whatsapp. Nos encaminhou para a Clinica Alemana, em Vitacura, que também atendeu de maneira espetacular. Carlinhos fez um raio-x em que foi detectada fratura no úmero e depois um scanner em que foi confirmado que era caso cirúrgico. A equipe de ombro do hospital já havia avaliado o caso dele e se ele quisesse poderia operá-lo já no outro dia. Óbvio que Carlinhos passou o resto da viagem comparando o atendimento com o do Brasil. E o pior é que ele estava certo, o atendimento em Recife, mesmo em hospital particular (Esperança) e plano bom (Sulamerica) foi sofrível, tanto no pré quanto no pós-operatório.
Logo que terminamos o almoço, Daniel e Isabelle chegaram. Fizeram o check-in e logo partimos para o shopping Costanera Center para fazer compras de roupas de frio.
Aproveitamos também para comprar chips pré-pago da operadora celular WOM. Gosto de sempre ter um telefone local quando passo mais tempo em um outro país. Ajuda muito no contato com o motorista, restaurantes, hoteis, agencias de aluguel de carros, etc. Compramos um pacote de voz+dados o que permitiu ficar em contato com o Brasil através de whatsapp sem depender de conexão Wi-Fi.
Ficamos no shopping até umas 21h e na volta jantamos no restaurante Peztoro que fica numa ruazinha de pedestres em frente ao hotel, com vários restaurantes, uma livraria e um hotel. Comemos uma pizza muito boa de Panceta com Roquefort e outra de Queijo de Cabra com Presunto. Para acompanhar, um bom vinho, claro (Tamaya Limari Valley Syrah Reserva 2012).
20/8 - Santiago
Acordamos e fomos (Cau, eu, Isabelle, Daniel, Pat e Zé) tomar café da manha no Le Fournil na mesma rua do hotel. Depois fomos dar uma volta terminou que chegamos no Cerro Santa Lucía. O cerro tem esse nome pois o consquistador Pedro de Valdívia chegou ao seu vale no dia 13 de dezembro de 1540 (dia de Santa Lucia de Siracusa). A cidade de Santiago de Nueva Extremadura foi fundada neste local no dia 12 de fevereiro de 1541.Fomos subindo despretensiosamente e ao chegarmos no primeiro terrraço tivemos uma belíssima vista dos Andes.
Voltamos para a rua do hotel para esperar Carol Carlinhos. Enquanto as meninas retocavam a maquiagem, eu, Daniel e Zé comemos umas empanadas de centolla e camarões no espeto com um Bisquertt Reserva Petirrojo Carmenère 2014 do Valle Colchagua.
Ao chegar à vinícola, iniciamos o tour já direto na casa da família. Sei que é um tour muito comercial mas sou do tipo que faz os programas de turista mesmo, principalmente da primeira vez que visito um lugar. Como diria o Fofiño Carlinhos, este é um passeio PRO-TO-CO-LAR (assim mesmo separando sílaba por sílaba).
À noite fomos jantar no badalado Astrid & Gastón. Havíamos feito uma pré-reserva para o jantar, às 23h. Talvez pela hora, talvez por ser uma quarta-feira, talvez pelos dois, achei o restaurante um pouco vazio. Comida muito boa, pedi um risoto de camarão, Cláudia foi de Magret de Pato, Belle também foi de risoto, Daniel de truta, Carol de cordeiro. Lembro de ter ficado impressionado com o Ossobuco que Carlinhos pediu. Não lembro dos pratos de Pat e Zé, As sobremesas também foram ótimas, destaque para a forma como a esfera de chocolate foi servida. Como já era depois de meia-noite ao pedir as sobremesas, aproveitamos para cantar parabéns para Carlinhos, no que fomos ajudados por outros brasileiros que estavam já de saída.
21/8 - Valle Nevado
Acordamos cedo, tomamos café na mercearia ao lado do hottel e partimos com super-Raul para o Valle Nevado. Paramos em um local indicado por Raul para alugar roupas de esqui para quem não tinha comprado, óculos, luvas e esquis para todos. O preço do local era melhor que no Valle e podíamos alugar peças isoladas.Um ponto negativo foi que esse processo demora um pouco, embora tenhamos saído cedo o lugar estava cheio e com isso demoramos um pouco a chegar no Valle. Quando chegamos tomamos o transporte em uns ônibus que nos leva ao complexo de hotéis. Como Zé não ia ter aulas foi direto para o segundo andar onde comprou seu ticket para o teleférico e foi direto para as pistas.
Os 7 fofiños restantes fomos ao complexo de hotéis onde tínhamos contactado um professor para aulas. Tivemos aproximadamente uma hora de aula dividido pelos sete. Achávamos que seria fácil, coisa e tal mas isso se mostrou um erro. Da próxima vez terei aula com no máximo outra pessoa...
O dia estava muito agradável mas não consegui progredir muito. No comecinho da aula até fui indo bem mas quando descemos para a pista o bicho pegou. Caí umas 3 vezes na descida com uma queda meio feia na chegada do elevador. Passei entre 2 pessoas e quase me acabo nos corrimões do elevador. Quando consegui me recompor Cláudia vinha descendo e quase vai para o fim da pista, forçou uma queda e precisou da ajuda de um instrutor para conseguir soltar a bota do esqui e se levantar.
É muito bom viajar com amigos! |
Fomos para o topo da pista e caímos na chegada do elevador (que na verdade é uma cadeirinha que te puxa e você sobe esquiando). Quando criei coragem para descer tinha um monte de crianças na pista e a coragem passou... hehehehe
Ainda paramos o teleférico inicial da pista pois ao subir ficamos no meio do caminho entre a catraaca e a posição de tomar a cadeirinha que veio bem na minha direção, então me joguei para cima de Cláudia para que a caderinha não batesse nela mas não consegui livrar totalmente e a cadeirinha ainda bateu em mim. Resultado, parada de emergência. Ainda bem que na chegada lá em cima saímos bem e até consegui descer uma rampinha esquiando, o que me fez ter esperança de esquiar na próxima temporada.
Depois desta aventura fui me dedicar ao que já sabia fazer. |
Desci até o estacionamento para tirar as botas e deixar os esquis no carro. Na volta comemos e tomamos um vinhozinho para esperar o pessoal terminar de esquiar.
Foi quando tomamos o susto que quase acaba com a viagem. Carlinhos caiu esquiando e estava com o braço imobilizado. Descemos a montanha rezando para ser uma besteira, enquanto Zé entrava em contato com o seguro saúde (World Travel Assist) que deu um atendimento excelente via whatsapp. Nos encaminhou para a Clinica Alemana, em Vitacura, que também atendeu de maneira espetacular. Carlinhos fez um raio-x em que foi detectada fratura no úmero e depois um scanner em que foi confirmado que era caso cirúrgico. A equipe de ombro do hospital já havia avaliado o caso dele e se ele quisesse poderia operá-lo já no outro dia. Óbvio que Carlinhos passou o resto da viagem comparando o atendimento com o do Brasil. E o pior é que ele estava certo, o atendimento em Recife, mesmo em hospital particular (Esperança) e plano bom (Sulamerica) foi sofrível, tanto no pré quanto no pós-operatório.
Carlinhos deu show de bom-humor e ainda pagou a champa no jantar de aniversário |
22/8 - San Fernando, Vale do Colchagua
No sábado como Carlinhos acordou bem, confirmamos nosso passeio para a vinícola Casa Silva. O passeio foi muito bonito e o tour bem mais técnico que o da Concha y Toro. Antes de começar o tour, há a apresentaçao de um filminho sobre a vinícola. Legal para entrar no clima. Mas parece que teve um fofinho que dormiu...
Entrada da área de produção da Casa Silva. |
Visitamos toda a parte de produção e também parte da coleção de carros da família. O tour é um pouco corrido pois por ser de um nível mais avançado a guia não espera muito a gente bater as fotos.
Sala de barris de carvalho com chão de terra para controle de temperatura e umidade. |
Depois do tour fomos à degustação. Escolhemos o tour Carmenère Stars Experience, no qual provamos os melhores Carmenères da Casa Silva: Carmenère Reserva Cuvée Colchagua, Carmenere Gran Terroir, 5ª Generación e Microterroir Carmenère Lon Lingues.
Depois de uma passada na lojinha para comprar umas lembranças fomos ao restaurante da propriedade que fica ao lado de um campo de polo. Fomos somente para conhecer e bater umas fotos.
Depois do tour e da degustação, seguimos o conselho de Raul e fomos almoçar no restaurante da vinícola Viu Manent. O restaurante além de ter uma comida muito boa é muito alto astral. Pena que o cordeiro estava em falta.
Depois do almoço voltamos para Santiago. Da estrada mesmo fiz uma reserva no restaurante Aqui Esta Coco. A comida é boa mas não achei grande coisa não.
23/8 - Santiago
No domingo Zé e Pat iriam embora então fomos tomar um brunch no restaurante Coquinaria no elegante bairro de Vitacura.
Seguimos caminhando até a estação Tobalaba do metrô, a mesma que usamos para sair do Costanera Center. Seguimos até a estação La Moneda para iniciar o tour pelo centro.
Saindo de La Moneda fomos caminhando na direção da Plaza de Armas, passamos então pelo antigo Congresso Nacional e dos Tribunais de Justiça.
Chegando na Plaza de Armas conhecemos a belíssima Catedral de Santiago. Lá dentro tem inclusive uma bela estátua de Santiago com alguma referência a St. James (ou então é uma forçada minha mesmo) e lembrei de meu avô...
Seguimos nossa caminhada em direção ao controverso Mercado Central de Santiago. Antes da viagem vi e ouvi diversas opiniões a respeito do mercado. A minha opinião é de que vale a pena ir ao mercado sim e comer a centolla por lá. Sim, é cara, custa $100.000 a grande, no elegante Mestizo uma média custa $18.900. Sim, é gostosa mas não é uma coisa do outro mundo. Fomos num domingo com o mercado em si sem funcionar então dizem que o cheiro fica menos forte. Conclusão: recomendo ir em uma primeira vez, talvez não uma segunda vez. Valeu a visita.
Saindo do mercado pegamos um táxi em direção ao Patio Bellavista que é um complexo com vários bares, restaurantes, lojinhas de suvenires, etc. Andamos pelo bairro da Bellavista, chegando perto do Cerro San Cristóbal. Como não tínhamos reserva no Como Água para Chocolate, liguei para lá e eles sugeriram que chegássemos às 19h, Ainda bem que não tínhamos almoçado...
Chegamos no restaurante na hora indicada e já estava bem movimentado. A mesa em formato de cama estava reservada e testemunhamos um pedido de casamento feito nela. Fomos atendidos pela bem-humorada garçonete Marisol. Ao invés de pedirmos pratos para cada um, fomos pedindo entradas e pratos principais para compartilhar. Pedimos: fondue de camarão com queijo, ceviche, camarão crocante, congrio almendrado e mais outro que não me lembro...
Andamos então até a estação Baquedano do metrô, seguimos até a estação Los Leones para ir ao restaurante Giratorio. Esse é pega-turista mesmo. Comida nada demais e uma vista razoável. É interessante o fato de o restaurante girar, vale a pena ir uma vez no almoço, pedindo o menu de almoço, que é mais barato.
A estrada é tranquila, embora seja uma descida de serra não há sustos. O GPS estava configurado para o caminho mais curto, o que nos levou a uma estradinha quase na chegada a Isla Negra. Paramos o carro próximo ao museu e lá fomos nós.
O museu é excelente, tem um mini-documentário sobre a vida de Neruda na entrada, o que dá uma ajuda para quem, como nós, não conhecia a sua história razoavelmente. Tem muitas peças que contam a história pesssoal de Neruda. Muito, muito interessante. Vale muito a visita.
Seguimos para Valparaíso para fazer o check-in no hotel, almoçar e dar uma passeada por ali por perto. Ficamos no Ibis Valparaiso, novinho e muito bem localizado, próximo ao porto e principais pontos turísticos da parte baixa de Valpo.
Depois do almoço descemos andando para o porto, passando pelo Passeo Iugoslavo, Avenida Cochrane e chegando na Plaza Sotomayor, onde fica a Comandancia en Jefe de la Armada e o movimento aos heróis da batalha de Iquique.
Passamos no supermercado ao lado do hotel e subimos para descansar uma horinha e ir jantar. Jantamos no restaurante Divino Pecado e fomos atendidos pelo garçom gente boa Samuel "Samuca". Segui sua sugestão e comi o excelente capelletti de cordeiro ao molho de vinho. Não me pergunte por que mas este foi um dos poucos vinhos que lembro que tomei: Marques de Casa Concha Merlot.
Chegamos no restaurante na hora indicada e já estava bem movimentado. A mesa em formato de cama estava reservada e testemunhamos um pedido de casamento feito nela. Fomos atendidos pela bem-humorada garçonete Marisol. Ao invés de pedirmos pratos para cada um, fomos pedindo entradas e pratos principais para compartilhar. Pedimos: fondue de camarão com queijo, ceviche, camarão crocante, congrio almendrado e mais outro que não me lembro...
Voltamos andando até o hotel tarde da noite tranquilamente...
24/8 - Santiago
Tomamos café da manhã no Le Fournil e fomos novamente caminhando para o Cerro San Cristóbal. A ideia era subir de funicular mas ele só funciona das 13h às 19h. Para completar, a casa museu de Neruda em Santiago, La Chascona também estava fechada por ser segunda-feira. Não dá para acertar todas...Andamos então até a estação Baquedano do metrô, seguimos até a estação Los Leones para ir ao restaurante Giratorio. Esse é pega-turista mesmo. Comida nada demais e uma vista razoável. É interessante o fato de o restaurante girar, vale a pena ir uma vez no almoço, pedindo o menu de almoço, que é mais barato.
Demos uma passada no Costanera Center com Carol e Carlinhos, nos despedimos deles e depois fomos com Belle e Daniel para o Shopping Parque Arauco. Voltamos para o hotel e jantamos no Peztoro onde graças a um garçom horrível, a experiência não foi tão boa quanto a primeira vez.
25/8 - Isla Negra e Valparaíso
Na terça-feira de manhã recebemos o carro alugado no hotel e partimos para Isla Negra. Usamos os serviços da Chilean Rent a Car. Tudo tranquilo, reserva feita pelo site, algumas mudanças feitas por e-mail (uma diária a mais, GPS, entrega do carro no hotel). O trânsito em Santiago é meio pesado mas nada demais. A parte mais importante é sempre lembrar de dar passagem aos pedestres pois eles atravessam mesmo na frente dos carros, então uma dica é andar devagar e prestrar muita atenção.A estrada é tranquila, embora seja uma descida de serra não há sustos. O GPS estava configurado para o caminho mais curto, o que nos levou a uma estradinha quase na chegada a Isla Negra. Paramos o carro próximo ao museu e lá fomos nós.
O museu é excelente, tem um mini-documentário sobre a vida de Neruda na entrada, o que dá uma ajuda para quem, como nós, não conhecia a sua história razoavelmente. Tem muitas peças que contam a história pesssoal de Neruda. Muito, muito interessante. Vale muito a visita.
Olha o Pêsce de Daniel Dobbin! |
Seguimos para Valparaíso para fazer o check-in no hotel, almoçar e dar uma passeada por ali por perto. Ficamos no Ibis Valparaiso, novinho e muito bem localizado, próximo ao porto e principais pontos turísticos da parte baixa de Valpo.
Sentido horário: vista do almoço, Palacio Baburizza, Reloj Turri com o Ibis Valparaiso ao fundo e Cau e eu em uma rua de Valparaíso. |
Passamos no supermercado ao lado do hotel e subimos para descansar uma horinha e ir jantar. Jantamos no restaurante Divino Pecado e fomos atendidos pelo garçom gente boa Samuel "Samuca". Segui sua sugestão e comi o excelente capelletti de cordeiro ao molho de vinho. Não me pergunte por que mas este foi um dos poucos vinhos que lembro que tomei: Marques de Casa Concha Merlot.
26/8 - Valparaíso e Viña del Mar
Acordamos cedo (pra variar um pouco) e fomos até o Ascensor Artilleria na Plaza Wheelright para ir ao Museu Maritimo Nacional. O Chile é um país muito ligado ao mar, tendo conquistado a parte norte de seu território em batalhas navais com o Peru e a Bolívia, Foi pioneiro também na utilização de técnicas modernas de infantaria naval, nessa hora claro que lembrei de tio Paulo que é Fuzileiro.
O museu ainda possui uma das cápsulas Fênix que foram utilizadas para resgatar os 33 mineiros que ficaram presos em uma mina em 2010. Neste museu é possível entrar em uma destas cápsulas.
Depois deste museu fomos até La Sebastiana, casa de Pablo Neruda em Valparaíso. Decidimos não entrar pois o museu estava muito cheio, inclusive com excursões de estudantes brasileiros o que poderia atrasar toda a nossa programação.
Seguimos então para Viña del Mar que é bem mais moderna e planejada. Fomos ao Museu Fonck onde há um Moai original na frente. o lado do museu fica o Palacio Carrasco, que é sede da biblioteca municipal. No jardim em frente, há uma escultura de Rodin: La Defensa.
O museu ainda possui uma das cápsulas Fênix que foram utilizadas para resgatar os 33 mineiros que ficaram presos em uma mina em 2010. Neste museu é possível entrar em uma destas cápsulas.
Depois deste museu fomos até La Sebastiana, casa de Pablo Neruda em Valparaíso. Decidimos não entrar pois o museu estava muito cheio, inclusive com excursões de estudantes brasileiros o que poderia atrasar toda a nossa programação.
La Sebastiana |
Seguimos para a beira-mar de Viña para ir ao Reloj de Flores.
Reloj de Flores |
Saímos do relógio andando em direção ao Castelo Wulff que estava em obras e não pudemos visitar a famosa sala com piso de vidro.
Castillo Wulff |
No caminho eu e Daniel nos aventuramos a molhar as mãos no Oceano Pacífico.
Ainda fomos dirigindo pela beira-mar até Reñaca, onde há muitos prédios muito bonitos.
Voltamos direto para o Costanera Center em Santiago onde jantamos no Tanta, restaurante peruano. Não impressionou, ainda fico com o Tambo (existe uma unidade também no Patio Bellavista).
27/8 - Santa Cruz e Santiago
Partimos cedinho em direção a Santa Cruz, pouco mais distante que as vinícolas que havíamos visitado no sábado. Já na ida vimos uma manifestação na estrada, no sentido oposto ao nosso, próximo a um pedágio. Procuramos no rádio e vi que havia uma greve de caminhoneiros que estavam protestando e queriam ir ao Palácio do Governo apresentar seus argumentos.
Seguimos viagem tranquilamente. Fomos parados pelos Carabineros na localidade de Nancagua já bem próximo de nosso destino. Até achei que se tratasse de algum controle em relação à greve dos caminhoneiros mas segundo Raul, trata-se de uma operação rotineira. Em relação aos Carabineros, bastou apresentar a carteira de motorista brasileira e os documentos do carro que recebemos da locadora.
Chegando em Santa Cruz, fomos direto para o Museu do Colchagua. Museu muito interessante, com uma parte de paleontologia, história indígena e história do Chile, da independência aos dias de hoje com uma área toda dedicada ao resgate dos 33 mineiros que ficaram presos em uma mina em 2010.
A parte de arte sacra do museu também é muito interessante, tendo inclusive uma cruz de cristal que com madeira dentro que diz-se ser da cruz de Cristo.
A parte dos mineiros é muito interessante com vídeos, objetos e representações da mina e ainda objetos usados na comunicação com os mineiros e também no resgate, como telefones e uma das cápsulas Fênix.
Do lado de fora existe um pavilhão de máquinas e de locomotivas. Cláudia, com seu sangue ferroviário, mostrou demasiado interesse...
Depois fomos para a Sala Darwin que passou pelo Chile em sua viagem ao redor do mundo...
Na volta para Santiago os Carabineros estavam fechando a rodovia para quem iria até a capital e orientano a tomar a Rota 66 passando por Melipilla. A volta normal teria cerca de 170km (o Google acrescenta um desvio desncessário). Essa volta acrescentou cerca de 100km ao nosso trajeto, por um caminho em obras, cheio de Pare-Siga. O pior é que tinha um caminho alternativo, que o Google diz que seriam apenas uns 20-30km de acréscimo.
Este atraso ameaçou bastante o último programa do dia que era subir o Cerro San Cristóbal. Mas conseguimos chegar no final da tarde. Decidimos então subir de carro mesmo para garantir pois já estava em cima da hora do final da operação do funicular.
A vista é belíssima e pegamos o pôr-do-sol nos Andes além de vermos a Estátua da Virgem da Imaculada Conceição iluminada.
Descemos os cerro, devolvemos o carro e fomos jantar no restaurante Mestizo, um dos melhores restaurantes da viagem. Neste restaurante o garçom perguntou se a gente morava em Santiago e quando eu disse que era brasileiro não acreditou porque eu falava espanhol muito bem, YA! Fechamos com chave de ouro!
Seguimos viagem tranquilamente. Fomos parados pelos Carabineros na localidade de Nancagua já bem próximo de nosso destino. Até achei que se tratasse de algum controle em relação à greve dos caminhoneiros mas segundo Raul, trata-se de uma operação rotineira. Em relação aos Carabineros, bastou apresentar a carteira de motorista brasileira e os documentos do carro que recebemos da locadora.
Chegando em Santa Cruz, fomos direto para o Museu do Colchagua. Museu muito interessante, com uma parte de paleontologia, história indígena e história do Chile, da independência aos dias de hoje com uma área toda dedicada ao resgate dos 33 mineiros que ficaram presos em uma mina em 2010.
Representação da mandíbula de um Tubarão Megalodon, Fóssil de uma Preguiça Gigante e um esqueleto de jacaré |
Arcanjo Miguel, cruz de cristal e Altar |
Exposição de telefones antigos |
Do lado de fora existe um pavilhão de máquinas e de locomotivas. Cláudia, com seu sangue ferroviário, mostrou demasiado interesse...
Depois fomos para a Sala Darwin que passou pelo Chile em sua viagem ao redor do mundo...
Na volta para Santiago os Carabineros estavam fechando a rodovia para quem iria até a capital e orientano a tomar a Rota 66 passando por Melipilla. A volta normal teria cerca de 170km (o Google acrescenta um desvio desncessário). Essa volta acrescentou cerca de 100km ao nosso trajeto, por um caminho em obras, cheio de Pare-Siga. O pior é que tinha um caminho alternativo, que o Google diz que seriam apenas uns 20-30km de acréscimo.
Este atraso ameaçou bastante o último programa do dia que era subir o Cerro San Cristóbal. Mas conseguimos chegar no final da tarde. Decidimos então subir de carro mesmo para garantir pois já estava em cima da hora do final da operação do funicular.
A vista é belíssima e pegamos o pôr-do-sol nos Andes além de vermos a Estátua da Virgem da Imaculada Conceição iluminada.
Descemos os cerro, devolvemos o carro e fomos jantar no restaurante Mestizo, um dos melhores restaurantes da viagem. Neste restaurante o garçom perguntou se a gente morava em Santiago e quando eu disse que era brasileiro não acreditou porque eu falava espanhol muito bem, YA! Fechamos com chave de ouro!
28/8 - Volta para Recife
No último dia ficamos pelo hotel arrumando as malas. Tentamos almoçar no Tambo mas só abriria à uma da tarde. Almoçamos então em um restaurante da ruazinha mesmo e partimos com Raul para o aeroporto.
Gracias Raul! |
No comecinho do vôo de volta tivemos a vista do pôr-do-sol no Oceano Pacífico. Até breve, Santiago...
Trófeu Fofinhos 2015
Tradição foi feita para ser criada. Então na primeira viagem dos Fofinhos criamos o Troféu Fofinhos que visa mostrar de maneira bem-humorada algo que marcou cada fofinho na viagem.
Fofinha Revelação Esportiva
Isabelle |
Fofinha Revelação Vinícola e Fofinha Vinícola
Cláudia e Carol |
Fofinha Fome Matutina
Pat |
Fofinho Schumacher
Carlinhos |
Fofinho Decepção Esportiva
Bolinha |
Fofinho Stress #SQN
Zé |